Olá!
Queremos falar sobre um assunto que acomete até 44% das mulheres após a menopausa e 75% das mulheres idosas, mas ainda é um tema pouco comentado: a perda involuntária da urina, também conhecida como incontinência urinária.
????A incontinência urinária de esforço é um dos tipos mais comuns de incontinência. Nestes casos, pacientes apresentam perda de urina aos esforços abdominais, como espirros, tosses, risadas, e em casos mais avançados até ao se levantar de uma cadeira.
???????? Quais são os fatores de risco?
Idade é o fator mais importante, devido à queda de estrogênio há uma diminuição do tônus da musculatura pélvica alterando a anatomia da bexiga e uretra.
Outros fatores são raça caucasiana, obesidade, tabagismo e parto por via vaginal.
???????? Qual o tratamento?
Existem abordagens não-farmacológicas, farmacológicas e cirúrgicas para a incontinência, que são escolhidas e associadas de acordo com a gravidade do quadro.
Na abordagem comportamental, muito se fala sobre o treinamento da musculatura do assoalho pélvico, pilates e outros tipos de fisioterapia como cones vaginais, biofeedback e eletroestimulação, além do laser vaginal (confira nosso post a respeito!). Quando bem indicadas e bem orientadas, estas técnicas trazem excelentes resultados.
⭐️ Existe prevenção?
Sim! Manter hábitos saudáveis, evitar a obesidade e outras doenças metabólicas, não fumar e nem ingerir álcool em excesso ajudam a previnir a incontinência urinária de esforço. Além disso, exercitar o períneo e o core (com exercícios de Kegel e pilates, por exemplo) é uma forma prática e efetiva de prevenção.
???????? Lembre-se: cada caso é um caso, se estiver apresentando esse sintoma, procure seu/sua médico(a) para receber a avaliação e o tratamento mais adequados a você.
Esse post foi escrito pela acadêmica de medicina Mariana Hilgert com orientação da Dra. Kadija Rahal.
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