Olá!
Você sabe o que é Transtorno Dismórfico Corporal? Com prevalência de 2 a 3%, a doença atinge 150 mil novas pessoas no Brasil anualmente. Precisamos entender!
????Segundo o DSM-5, a pessoa se preocupa com questões relativas ao seu corpo físico ou sua aparência, mas que geralmente os demais nem percebem ou consideram apenas como alterações leves. Contudo, o paciente as interpreta como “falhas” ou “defeitos”.
Alguns comportamentos que podem ser adotados são:
- Evitar seu reflexo ou olhar-se compulsivamente no espelho
- Mudar de roupa com frequência para disfarçar determinada área do corpo
- Pentear o cabelo excessivamente
- Fazer comparações do seu corpo com o de outras pessoas
- Perguntar a opinião dos outros com necessidade de autoafirmação
- Fazer atividade física excessiva ou com muito tempo
- Submeter-se constantemente a procedimentos estéticos
- Arrancar partes da pele para alcançar aparência que consideram melhor (skin-picking)
No final, há sofrimento envolvido ou prejuízo em uma ou mais áreas de sua vida. Complicações possíveis são:
⚠️ideação suicida
????comportamento agressivo ou violento
????infecções
????????♂️lesões musculares (pelo excesso de atividade física e/ou sobrecarga)
????uso indiscriminado de medicamentos (anabolizantes, medicamentos para perda de peso…)
????Para o diagnóstico é preciso excluir outros quadros de preocupações compatíveis com algumas formas de Transtorno Alimentar, Transtornos Obsessivos Compulsivos, Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), Transtorno de Depressão Maior, não identificação com sua designação de gênero…
????O tratamento é investir na psicoeducação. Para casos leves e moderados pode ser feito psicoterapia, farmacoterapia (antidepressivos) ou a associação dos dois. Tratar as comorbidades quando presentes e, no caso de ideação suicida, internamento está indicado.
???? Se você conhece alguém que possa estar apresentando sintomas de TDC, incentive-a a procurar ajuda profissional. Não há espaço para julgamentos.
Esse post foi escrito pela acadêmica de medicina Najila Sandrin com orientação da Dra. Kadija Rahal.
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